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Rali que desafia Wall Street: este é o mercado mais rentável da América Latina

Mercados latino-americanos se beneficiam de fatores locais e alta do cobre, resultando em ganhos expressivos em 2025. Expectativas eleitorais positivas no Chile e resultados corporativos animadores também impulsionam o desempenho do índice IPSA.

Ativos da América Latina têm se recuperado em 2025, apesar da incerteza causada pela política comercial de Donald Trump.

Os mercados de ações da região se destacam, com ganhos 20 vezes maiores em dólares em comparação ao S&P 500, exceto os mercados peruano e argentino.

O índice chileno IPSA é o atual líder de desempenho, impulsionado pela valorização do cobre e resultados corporativos positivos.

O cobre teve alta de quase 7% ao ano e é crucial para o PIB do Chile, representando 11% do total e 90% das exportações minerais.

O crescimento das ações foi favorecido pelo consumo interno, refletindo indicadores macroeconômicos positivos, como a recuperação nas vendas no varejo.

As expectativas eleitorais também influenciam o mercado, com possíveis mudanças favoráveis no governo chileno em novembro.

Empresas que se destacaram incluem:

  • Ripley (valorização superior a 45%)
  • Inversiones La Construcción (recuperação em resultados)
  • Cencosud (crescimento nas receitas)

Analistas indicam que os resultados financeiros das empresas são robustos, e a expectativa de um governo pró-mercado é otimista para investimentos.

No entanto, pontos de atenção incluem a volatilidade dos preços do cobre, decisões de política monetária de bancos centrais e a possibilidade de desaceleração da China.

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