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Rascunho de declaração do G7 prevê acordo que garanta autodefesa à Ucrânia

Ministros do G7 discutem acordos de segurança para a Ucrânia e condenam ações do Irã. A declaração ressalta a necessidade de unidade no grupo frente a tensões geopolíticas globais.

Ministros das Relações Exteriores do G7 reuniram-se na cidade de La Malbaie, no Québec, em 14 de abril de 2023. Eles enfatizaram a necessidade de "acordos de segurança" para que a Ucrânia possa dissuadir novas agressões.

O rascunho da declaração menciona:

  • Possíveis novos limites para preços do petróleo;
  • Suporte adicional à Ucrânia;
  • Possibilidade de mais sanções à Rússia se não houver cessar-fogo.

A reunião ocorreu após tensões entre aliados dos EUA e o presidente Donald Trump devido a mudanças nas políticas comerciais. Diplomatas do G7 expressaram receios sobre a falta de um acordo abrangente devido a divisões que beneficiam Rússia e China.

A ministra das Relações Exteriores do Canadá, Melanie Joly, declarou que estão no caminho certo para uma declaração forte, focando em unidade nas questões da Ucrânia e do Oriente Médio.

A versão atual do documento reafirma o apoio à ajuda humanitária em Gaza e a busca por um cessar-fogo entre Israel e o Hamas. Embora não mencione a solução de dois Estados, pede um "horizonte político" para os palestinos.

Sobre o Irã, o G7 o classificou como "fonte de instabilidade", condenando detenções e tentativas de assassinato. Reitera o compromisso em impedir que o Irã desenvolva armas nucleares e insta a diplomacia.

As discussões também abordaram a situação no Indo-Pacífico, destacando a importância da paz no estreito de Taiwan e condenando ações agressivas contra embarcações filipinas e vietnamitas no mar do sul da China.

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