Reação ao tarifaço de Trump, PMIs de serviços, Lula e mais destaques desta 5ª
Investidores avaliam oportunidades no Brasil com o aumento da demanda chinesa, enquanto os EUA buscam se adaptar às novas tarifas comerciais. Encontros de líderes políticos e novos dados econômicos prometem impactar o cenário financeiro.
Mercados reagem às tarifas comerciais de Trump
O pacote de sobretaxas, chamado de “Dia da Libertação”, gerou volatilidade nos mercados. No Brasil, o setor agroexportador pode se beneficiar com a demanda chinesa. Nos EUA, empresas buscam alternativas para manter competitividade.
Destaques da agenda econômica
A economia brasileira deve divulgar os seguintes dados:
- 8h – Antecedente de emprego (março)
- 10h – PMI de serviços (março)
Nos EUA:
- 9h30 – Auxílio-desemprego semanal
- 9h30 – Balança comercial (fevereiro)
- 9h30 – Exportação de grãos semanal
- 10h45 – PMI de serviços (março)
- 11h – ISM de serviços (março)
Compromissos do governo
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, participará de reuniões com o FGC e diplomatas dos EUA. O presidente Lula terá compromissos com ministros e eventos em Brasília.
Implicações das tarifas comerciais
O pacote de Trump implementa sobretaxas até 49% em alguns países. O Brasil, Singapura e Reino Unido têm tarifas mais baixas (10%). O Bradesco prevê impacto de US$ 2 bilhões nas exportações brasileiras.
Reações internacionais
A presidente do México, Claudia Sheinbaum, não planeja retaliar as tarifas de Trump. A secretária do USDA, Brooke Rollins, visitará o Brasil para renegociar o comércio agrícola.
Preocupações com inflação no Brasil
A pesquisa Radar Febraban revela que 89% da população notou alta nos preços, com alimentos sendo os mais impactados. Apesar disso, 80% afirmam que suas vidas estão estáveis ou melhoraram.
Proposta de isenção do IR
A discussão sobre o aumento da isenção do Imposto de Renda gera ceticismo. Uma pesquisa indica que 51% esperam pouca melhora nas finanças pessoais.
Fluxo cambial negativo
O Brasil registrou saldo negativo de US$ 8,85 bilhões em março, principalmente devido ao canal financeiro.
Aprovação do governo Lula
A desaprovação subiu de 49% para 56%. Medidas para recuperar a popularidade estão sendo discutidas, incluindo a reforma do IR.
Desenvolvimentos jurídicos
O STF analisa pedido de prisão de Jair Bolsonaro, que admite a possibilidade de enfrentar problemas legais. A Polícia Federal indiciou Eduardo Tagliaferro por violação de sigilo funcional.