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Reação nas redes pesou em recuo sobre IOF e Planalto atuou para decreto sair rapidamente

Governo recua em aumento do IOF após pressão negativa nas redes sociais e reações do mercado. A decisão foi tomada em reunião de ministros no Planalto, onde foi avaliada a estratégia de comunicação.

Repercussão negativa nas redes sociais forçou o governo a revogar o aumento das alíquotas do IOF.

Ministério da Fazenda, liderado por Fernando Haddad, anunciou que a cobrança de 3,5% sobre remessas de fundos de investimento para o exterior seria cancelada.

A decisão veio após maior pressão de agentes financeiros e rápida aferição da Secretaria de Comunicação Social (Secom).

Os ministros da Casa Civil, Rui Costa, da Secom, Sidônio Palmeira, e de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, estavam reunidos no Palácio do Planalto quando receberam a ligação do ministro da Fazenda comunicando o recuo.

A expectativa inicial do governo era de aumentar as receitas em até R$ 61,5 bilhões até 2025, mas agora o impacto é incerto.

Durante a reunião, houve discordância sobre o melhor momento para o anúncio do recuo. A decisão final foi comunicar a mudança ainda na noite de quinta-feira.

Uma ala do Planalto considerou a estratégia de anunciar o aumento do IOF e o bloqueio de R$ 31,3 bilhões no orçamento de 2025 equivocada. O bloqueio teve uma repercussão positiva no mercado, enquanto o aumento do IOF gerou reações negativas.

Integrantes do governo acreditam que a ação rápida do Planalto foi eficaz em mitigar as consequências da má recepção das medidas.

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