REAG3: ações da Reag Investimentos desabam 17% após busca e apreensão em sua sede
A Reag Investimentos enfrenta crise após mandado de busca na operação Carbono Oculto, resultando em forte queda de suas ações. A empresa declara estar colaborando com as autoridades durante a investigação de esquema de fraudes e lavagem de dinheiro.
Ações da Reag Investimentos (REAG3) despencam após mandado de busca e apreensão.
No início da sessão de quinta-feira (28), os papéis REAG3 caíam 17,29%, cotados a R$ 3,11.
A empresa e a CiabraSF foram alvo da operação Carbono Oculto, do Ministério Público de São Paulo, que investiga um esquema bilionário de fraudes e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis.
Oito companhias estão sendo investigadas, incluindo fundos de investimento e fintechs, ligadas à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
A Reag declarou que está colaborando integralmente com as autoridades, fornecendo todas as informações solicitadas.
A empresa, que se apresenta como a maior gestora independente do Brasil, possui R$ 299 bilhões sob gestão e é controlada pela Reag Capital Holding S/A. Foi fundada em 2012 e passa por rápida expansão.
Recentemente, a Reag se tornou conhecida ao adquirir os naming rights do cinema Belas Artes, que passou a ser chamado REAG Belas Artes.
Os resultados financeiros também mostram uma reviravolta, com a Reag saindo de um prejuízo de R$ 2,1 milhões no primeiro trimestre de 2023 para um lucro de R$ 2,9 milhões em 2024.