Reajuste de 9% para militares das Forças Armadas avança no Congresso
O Congresso avança na aprovação de reajuste salarial para militares, que segue para votação nas casas legislativas. A medida, que custará cerca de R$ 5,3 bilhões em 2026, é vista como estratégica em meio a cortes em outras áreas do orçamento.
Congresso Nacional avança para tornar permanente o reajuste de 9% nos salários dos militares das Forças Armadas. A proposta foi aprovada por uma comissão mista e segue para votação nos plenários da Câmara e do Senado.
O aumento será escalonado: 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026, beneficiando militares da ativa, da reserva e pensionistas. O texto precisa ser aprovado até agosto para não perder a validade.
O impacto fiscal do reajuste deve ser de aproximadamente R$ 5,3 bilhões em 2026. O índice, abaixo do solicitado por setores militares, foi calculado com base nas atuais limitações orçamentárias.
A partir de 1º de abril, o salário base de um recruta subiu de R$ 1.078 para R$ 1.127. Com a segunda parcela em janeiro de 2026, chegará a R$ 1.177. Os postos mais altos poderão ter salários brutos de até R$ 14.711 em 2026, excluindo gratificações e benefícios.
A votação do mérito ainda não tem data marcada, mas líderes do governo indicam que a articulação para aprovação está avançada. O objetivo é garantir a segurança jurídica do reajuste para evitar lacunas legais que comprometam os pagamentos.
O avanço ocorre em meio a debates sobre gastos públicos e cortes em outras áreas, mas o reajuste é visto como estratégico para manter o apoio da ala militar e equilibrar o orçamento.