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Reajuste de servidores atrasa, e ameaça de nova greve volta a rondar governo

Servidores federais se mobilizam para exigir a votação da Lei Orçamentária Anual, essencial para garantir o reajuste e a revisão de carreiras acordados. A crise no Parlamento e o atraso na tramitação geram incertezas quanto ao cumprimento dos acordos firmados com o governo.

Mobilização em Brasília: As categorias do funcionalismo federal que fecharam acordo com o governo em 2024 estão exigindo a votação do projeto da Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025.

Consequências do atraso: Sem a lei, o reajuste de 9% deste ano não será pago, e não entrará na folha de abril. Além do reajuste, as categorias buscam negociar a revisão e criação de carreiras.

Prazos críticos: O Ministério da Gestão afirma que a LOA deve ser sancionada até 15 de abril para processar os pagamentos. O Fonasefe pediu uma folha suplementar, mas isso será analisado apenas após a aprovação da LOA.

Manifestações: Servidores têm protestado nos aeroportos e no Congresso, buscando apoio parlamentar. Viviane Pereira, da Fenasps, destaca que a prioridade é a votação.

Greves em pauta: Jennifer Webb, do Andes-SN, alerta que uma nova greve pode ser avaliada se o acordo for descumprido. Em 2024, docentes federais já fizeram mais de dois meses de greves.

Movimentos contínuos: Nem todas as greves acabaram; os auditores da Receita Federal seguem em greve, impactando a campanha do Imposto de Renda.

Prorrogações na votação: A jornada de manifestações se estendeu devido ao atraso na votação do Orçamento, originalmente programada para fevereiro. A CMO pode adiar a votação para abril.

Crise no Parlamento: A situação é complicada por uma decisão do STF que suspendeu o pagamento de emendas, além da dificuldade do governo em especificar novas fontes de recursos.

Atualizações orçamentárias: O Ministério do Planejamento enviou novos remanejamentos, incluindo R$ 15 bilhões do Fundo Social do Pré-Sal para o programa Minha Casa, Minha Vida.

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