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Real tem recuperação em linha com a de outros países emergentes, diz J.P Morgan

Valorização do real reflete condições externas e internas, mas incertezas fiscais continuam a desafiar a moeda. Especialistas ressaltam que a cautela é necessária diante da volatilidade do mercado e das perspectivas econômicas.

Valorização do Real está alinhada com pares emergentes, afirma o J.P. Morgan. Um dólar mais fraco e a tranquilidade local no Brasil contribuíram para esse alívio.

Estratégistas do banco veem efeito limitado da guerra comercial de Trump no câmbio e afirmam que a política comercial dos EUA não será um grande fator para o real no curto prazo.

Notícias sobre eleições em 2024 podem ter impactado o câmbio, com uma elevada avaliação negativa do governo Lula, sugerindo uma possível mudança na política fiscal.

Apesar da recente valorização, mudanças significativas são necessárias para uma maior segurança fiscal do real. A posição de investidores estrangeiros em dólar caiu para US$ 49,18 bilhões, reduzindo a pressão sobre a moeda.

Contudo, a redução dessa posição não significa necessariamente uma perspectiva otimista para o real, mas sim um desmonte de posições. O aumento da Selic e a contenção do cupom cambial tornam as apostas contra o real mais custosas.

Embora o real tenha se destacado entre as melhores moedas na sexta-feira, consolidar uma tendência de valorização é prematuro. A próxima decisão sobre a política monetária, com incertezas em relação à atividade econômica e à inflação, dificultam previsões para o câmbio.

A primeira revisão fiscal bimestral e a apresentação das diretrizes orçamentárias para 2026 podem trazer mais volatilidade, exigindo cautela no futuro.

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