Receita abaixo do esperado da Uber ressalta desaceleração do transporte por app
Até o primeiro trimestre de 2023, a Uber enfrenta o menor crescimento de receita desde a pandemia, impulsionada por uma queda na demanda por viagens nos EUA. Apesar disso, a empresa mantém otimismo ao prever um desempenho positivo em reservas e lucros no segundo trimestre.
A Uber Technologies registrou seu menor crescimento de receita no primeiro trimestre desde a pandemia, com demanda fraca por viagens nos Estados Unidos.
Executivos da empresa mostraram confiança em enfrentar a incerteza econômica, focando em mercados internacionais e parcerias com táxis autônomos.
O diretor financeiro, Prashanth Mahendra-Rajah, informou que a empresa observou uma “combinação ligeiramente maior de viagens internacionais”, devido à queda nas viagens nos EUA.
A Airbnb também relatou demanda fraca por viagens aos EUA, influenciada pela política comercial do governo Trump e dados que mostraram a queda nos gastos estrangeiros em março.
A receita da Uber aumentou 14%, totalizando US$11,53 bilhões, abaixo das estimativas de US$11,62 bilhões.
A unidade de transporte teve crescimento de 15% e a unidade de entregas 18%.
Apesar disso, a empresa previu reservas e lucros ajustados para o segundo trimestre acima das metas de Wall Street, sinalizando resiliência em sua presença internacional e no negócio de entregas.
Dara Khosrowshahi, CEO da Uber, afirmou que seus serviços tendem a ser consistentes mesmo em períodos de incerteza econômica.
As ações da Uber subiram cerca de 42% este ano, destacando-se entre as dez melhores do índice S&P 500. Na tarde de quarta-feira, as ações caíram cerca de 2%, após uma queda inicial de 6%.