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Receita da Nike cai menos do que o esperado. Mas estoques e tarifas desafiam companhia

Nike enfrenta desafios para se recuperar enquanto busca eliminar estoques antigos e ajustar sua estratégia em meio a uma guerra comercial crescente. A empresa prevê queda na receita e lucratividade, impactadas por tarifas e um ambiente de consumo fraco.

A recuperação da Nike enfrenta desafios: a empresa lida com estoques antigos e impactos de uma guerra comercial crescente.

As ações da Nike caíram 5,9% no pré-mercado após previsões de declínios na receita e lucratividade.

Margem bruta deve diminuir, afetada por tarifas dos EUA sobre produtos da China e México.

CEO Elliott Hill, que assumiu o cargo em outubro, busca restaurar o crescimento após um ano difícil, com queda nas vendas e demissões.

A Nike está limpando estoques obsoletos com grandes descontos, especialmente em franquias como Air Force 1 e Dunks. O estoque geral caiu apenas 2%, mas ainda é considerado alto.

A demanda fraca e a guerra comercial impactam a empresa, especialmente na China, onde as vendas estão abaixo das expectativas.

A qualidade de desempenho é melhor na América do Norte e Europa, África e Oriente Médio, segundo o CFO Matt Friend, que também mencionou incertezas geopolíticas e novas tarifas.

No último trimestre até 28 de fevereiro, a receita caiu 9%, somando US$ 11,3 bilhões, resultado considerado um sinal de reviravolta.

Hill apresentou um plano em dezembro, reorganizando departamentos focados em esportes e realocando verbas de marketing. Gastos em marketing aumentaram 8% no último trimestre.

O analista Randal Konik destacou um "bom começo" para a recuperação e elogiou os sinais positivos de novos produtos e a liquidação de estoques.

A empresa lançou a linha NikeSkims em parceria com Kim Kardashian e veiculou seu primeiro comercial no Super Bowl em praticamente três décadas.

Mudanças na gestão incluem novas nomeações em áreas críticas, enquanto executivos de estratégia e comunicação estão saindo.

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