Receita da Shein se aproxima de US$ 10 bi com impulso da demanda antes de tarifas
Shein alcança lucro recorde de US$ 400 milhões no primeiro trimestre, impulsionada por compras antecipadas antes das novas tarifas dos EUA. A empresa enfrenta desafios regulatórios e precisa diversificar sua base de suprimentos em meio a mudanças nas leis de importação.
Lucro da Shein: A varejista de fast-fashion teve um lucro líquido de mais de US$ 400 milhões e uma receita de quase US$ 10 bilhões no primeiro trimestre, impulsionada pelas compras antes das tarifas dos EUA.
Seu desempenho elevou a margem de lucro para cerca de 5%.
A trajetória da Shein para uma oferta pública inicial se tornou complexa, com planos descarrilados devido a exames de sua cadeia de suprimentos e práticas trabalhistas.
A marca considerou opções no Reino Unido antes de solicitar uma listagem em Hong Kong.
Além disso, a análise revelou que a remover a regra de minimis pelos EUA impactou negativamente a empresa, que se beneficiou temporariamente antes da entrada em vigor da mudança em maio.
Com a nova regra, os esforços da Shein para diversificar a base de suprimentos para o Vietnã não serão suficientes para manter seu modelo de envio sem taxas.
A Shein ainda aguarda aprovação dos reguladores chineses para avançar com a venda de ações em Hong Kong.
Em 2023, a empresa foi avaliada em US$ 66 bilhões, mas pressões recentes sugerem que sua avaliação pode ser reduzida pela metade.
Espera-se que o lucro líquido da Shein em 2024 caia quase 40%, para US$ 1 bilhão, com vendas projetadas de US$ 38 bilhões.