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Reciprocidade é para negociar e deve ser usada em último caso, diz Arnaldo Jardim

União inédita entre ruralistas e governistas marca aprovação da lei de reciprocidade. Nova legislação equipara o Brasil a normas de países como EUA e Reino Unido, visando proteger interesses nacionais.

União entre ruralistas e governo leva à aprovação da lei de reciprocidade

Na quarta-feira (2), a Câmara aprovou o projeto de lei que estabelece a reciprocidade contra países ou blocos que impuserem barreiras a produtos brasileiros. O relator da proposta, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), apontou a união da bancada ruralista com deputados da base governista como um sinal de interesse nacional.

A lei agora aguarda a sanção do Presidente da República. Jardim destacou que o Brasil adotou mecanismos semelhantes a legislações do Reino Unido e dos Estados Unidos, mas enfatizou que a lei deve ser usada em último caso após tentativas de negociação.

Entrevista em destaque:

  • União de setores: A aprovação contou com apoio de diversos setores, não apenas do Agro, mas também da indústria e comércio.
  • Resposta do governo: O governo brasileiro agiu corretamente até o momento, mantendo um tom conciliador nas negociações com os EUA.
  • Uso da lei: A nova lei não será utilizada imediatamente. A expectativa é que sirva como um instrumento de pressão nas negociações futuras.
  • Desconforto partidário: O PL enfrentou questões internas durante a votação, mas a decisão de apoiar a lei foi vista como positiva.
  • Possíveis mudanças na legislação: Outras alterações poderão ser necessárias dependendo da evolução do cenário internacional.

Jardim ressalta que a lei é uma salvaguarda e não provocará retaliações, funcionando como um mecanismo que pode inibir ações prejudiciais ao Brasil no futuro.

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