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Recomendação é manter a ‘poison pill’, diz CEO da Mobly

Mobly se opõe à retirada da cláusula de "poison pill" proposta pela Home 24, reforçando a proteção dos acionistas minoritários. A decisão será votada na assembleia geral marcada para 30 de abril.

Victor Noda, CEO e cofundador da Mobly, reafirmou a posição contrária da empresa à retirada da cláusula de “poison pill”, proposta pela Home24, que detém 44,38% das ações.

A “pílula de veneno” é uma estratégia de defesa contra aquisições indesejadas, como explicou Noda em teleconferência com analistas. Ele ressaltou: “Isso não é benéfico para os acionistas minoritários e recomendamos que não seja votado a favor”.

A proposta surge após a Home24 fechar um acordo com a XXXLutz, que não planeja atuar no Brasil. Noda afirmou que **o mecanismo visa proteger os acionistas restantes**.

A votação sobre a retirada da cláusula ocorrerá na assembleia geral ordinária marcada para 30 de abril. Para que a retirada seja aprovada, é necessário o apoio de 50% + 1 voto.

A retirada foi solicitada pela Home24 durante uma reunião do conselho, coincidentemente após a família Dubrule fazer uma proposta para o controle da Mobly a um preço abaixo do mercado. A proposta surpreendeu a administração.

Além da Home24, outros acionistas como SPX, Quartzo Asset e fundos como CS Heding Griffo e Exploritas estão **contra a retirada** da cláusula.

O conselho da Mobly contratou a butique Cvpar, do consultor Marco Gonçalves, para assessorar nas discussões e defende que a Home24 não participe da votação.

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