“Record” avalia compra de direitos da Copa 2026 e negocia com Galvão
A Record avalia a compra dos direitos de transmissão dos 52 jogos remanescentes da Copa do Mundo de 2026, em uma estratégia para se firmar no mercado esportivo. As negociações com o narrador Galvão Bueno estão em pauta, gerando tensões internas na emissora.
A Record está analisando a possibilidade de adquirir os direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2026 e tem conversado com o narrador Galvão Bueno, segundo a revista IstoÉ (23.jun.2025).
A emissora estuda a compra do pacote remanescente de jogos, que corresponde a 52 partidas não adquiridas pela Globo. As negociações com Galvão causaram desconforto, especialmente para o narrador Cléber Machado.
Executivos da Record consideram a contratação de Galvão uma estratégia para aumentar sua relevância no segmento esportivo, dominado pela Globo. A Globo já garantiu todos os jogos da Seleção Brasileira, semifinais e a final.
A Record está preocupada com o potencial comercial reduzido do pacote secundário, que não inclui os jogos do Brasil. Na Copa de 2022, os jogos da Seleção alcançaram média de 50 pontos no PNT, enquanto confrontos sem ela registraram entre 20 e 30 pontos.
- Copa de 2022 - 50 milhões de telespectadores
- Jogos sem a Seleção - no máximo 2,2 milhões de domicílios
- Diferença de audiência - 150%
Estimativas indicam que o pacote da Globo pode ter custado R$ 500 milhões, enquanto o restante, negociado pela LiveMode, está avaliado em R$ 400 milhões. Este inclui direitos para TV aberta, TV por assinatura, streaming e plataformas digitais.
Record vê a transmissão parcial como um investimento estratégico para futuras disputas pelos direitos da Copa de 2030, após a Globo reduzir seu contrato em 2023.
A Record declarou: “A Record não tem os direitos da Copa do Mundo. A transmissão deste evento ainda está em avaliação profunda pela direção da Record.”