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Recuo em IOF é positivo mas falta de reformas estruturantes gera anticlímax, diz Andrea Damico

Mudanças no decreto do IOF geram alívio, mas falta de propostas estruturais provoca frustração. Especialistas defendem que o foco deveria ser na contenção de gastos em vez de aumentar a arrecadação.

Recuo no aumento do IOF é positivo, mas não total. A discussão entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e líderes do Congresso no dia 8 trouxe mudanças relevantes, mas a ausência de reformas estruturantes gerou descontentamento.

Andrea Bastos Damico, CEO da Buysidebrazil, destaca que faltaram ajustes em benefícios sociais, como o Benefício de Prestação Descontinuada (BPC), e a desvinculação do mínimo constitucional da saúde e da educação, gerando um anticlipe na recepção das medidas.

As mudanças no decreto incluem:

  • Redução do IOF para crédito empresarial.
  • Isenção no retorno de investimentos estrangeiros diretos.

A CEO ressalta que essas alterações são importantes, pois diminuem a carga tributária sobre as empresas, mas o recuo parcial do aumento do IOF é uma má notícia, já que a expectativa era por uma reversão completa.

Alternativas discutidas, como a tributação das apostas e corte de gastos tributários, são consideradas questionáveis por Damico, pois ainda recaem sobre a arrecadação. Ela afirma que é necessário priorizar soluções no lado dos gastos e não no lado arrecadatório, dada a elevada carga tributária da economia brasileira.

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