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Rede de contatos de auditor preso por fraudes com ICMS é chave na investigação do Ministério Público

Investigação avança após prisão de auditor fiscal e empresários envolvidos em esquema de fraude. Promotores buscam conexões e desdobramentos com outras empresas que possam ter se beneficiado do esquema de ICMS.

Auditor fiscal Artur Gomes da Silva, da Secretaria Estadual da Fazenda de São Paulo, foi preso na Operação Ícaro, que investiga um esquema de fraude na antecipação de créditos de ICMS.

A rede de contatos de Artur é crucial para os desdobramentos da investigação, onde os promotores buscam nomes de empresas ou pessoas que possam ter recebido benefícios fraudulentos.

Contatos identificados:

  • Oxxo: Agnaldo de Campos, contador da empresa de fachada Smart Tax, atuava como "testa de ferro" de Artur nas negociações.
  • Rede 28: Há indícios de que o ex-agente fiscal Alberto Murakami participava do esquema de corrupção, facilitando o ressarcimento de créditos para Ultrafarma e Rede 28.

Relações suspeitas: O auditor Gomes mantinha contato direto com:

  • Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma.
  • Mário Otavio Gomes, diretor da Fast Shop.

Artur compilava documentos e utilizava a identidade eletrônica da Ultrafarma para acelerar processos, levando à análise de possíveis comunicações com outros altos executivos.

A estimativa: Advogados estimam que as empresas ligadas a Artur podem ter recebido até R$ 10 bilhões devido ao esquema, embora a investigação ainda esteja em curso.

Prisões na Operação Ícaro: Seis pessoas foram detidas, incluindo empresários e auditores. A Justiça manteve a prisão temporária de cinco dias de Artur, Sidney e Otavio.

A operação resultou na apreensão de R$ 1 milhão, US$ 10 mil, 600 euros e dois pacotes com esmeraldas.

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