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Rede do PT que abastece influenciadores com IA tem Instituto Lula, Perseu Abramo e sindicatos

Estratégia do PT inclui uso de influenciadores digitais para disseminar conteúdos políticos e críticas à oposição, apesar de negações sobre a origem dos ataques. A campanha “Pode Espalhar” visa organizar a militância digital em defesa das políticas do governo Lula.

PT articula rede de influenciadores digitais para disseminar conteúdos políticos, incluindo materiais gerados por inteligência artificial.

A estratégia envolve integrantes do Instituto Lula, da Fundação Perseu Abramo e sindicatos, com “briefings” para grupos específicos.

Apesar de alegações de que as mensagens se limitam a críticas à extrema-direita, análises revelam ataques direcionados a Jair Bolsonaro e ao governador Tarcísio Freitas.

Embora dirigentes petistas neguem responsabilidade por campanhas como “Hugo Não se Importa” e “Congresso da Mamata”, a comunicação petista opera em uma zona cinzenta, com dados de influenciadores não divulgados.

A iniciativa “Pode Espalhar” disponibiliza vídeos e posts para influenciadores, gerida por Ana Flávia Marx, ligada ao PT.

Durante a campanha eleitoral de 2022, práticas similares ocorreram. O Instituto Lula se define como “independente” e sem vínculos partidários, focando no desenvolvimento e redução de desigualdades.

Recentemente, o PT criou conteúdos visando o clã Bolsonaro e Tarcísio, caracterizando-os como “gangue” e “cúmplices do tarifaço”.

Entre os influenciadores que compartilham vídeos do PT, Thiago dos Reis é um dos principais, gerando mais de 1 bilhão de visualizações. Ele promoveu um vídeo crítico a Bolsonaro no dia 11.

O presidente da fundação, Paulo Okamotto, defende o debate político qualificado e atribui a origem de algumas montagens a reações espontâneas na internet, mas nega responsabilidade.

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