Redução de tarifas sobre a China a menos de 10% “não é plausível”, diz Bessent
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, descarta novas reduções nas tarifas sobre produtos chineses após a trégua de 90 dias. Ele destaca a importância do diálogo para evitar um desacoplamento econômico e sugere que as próximas semanas serão cruciais para um acordo mais abrangente.
Scott Bessent, secretário do Tesouro dos EUA, declarou que não é plausível uma nova redução nas tarifas sobre produtos chineses, após uma trégua tarifária de 90 dias, estabelecida em reunião na Suíça.
Bessent afirmou que o novo patamar de tarifas — 10% para a China e 30% para os EUA — é um piso. Ele explicou que essa escalada temprana foi em resposta à retaliação da China, que será evitada com um novo MECANISMO DE DIALOGO.
O objetivo dos EUA e da China é evitar um desacoplamento generalizado das economias, embora os EUA mantenham uma estratégia de separação em setores estratégicos como semicondutores, medicamentos e aço.
A pausa de 90 dias nas tarifas é vista como uma oportunidade para um acordo mais amplo. Bessent citou o acordo de compras de 2020 e indicou que “tudo está sobre a mesa” para um pacto justo para os americanos.
O encontro na Suíça também incluiu uma reunião de segurança focada no combate ao tráfico de fentanil. Bessent se mostrou otimista quanto à cooperação chinesa neste tema.
Ele confirmou que novas reuniões devem ocorrer nas próximas semanas, visando um acordo mais completo e citou a reação positiva dos mercados após a trégua, com futuros das bolsas dos EUA apontando alta.