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Reforma Administrativa em discussão na Câmara deve criar limites de secretarias para municípios dependentes de repasses

Deputado Pedro Paulo revela propostas que visam modernizar a gestão pública, incluindo limites para secretarias em cidades dependentes de repasses federais. A reforma também contempla a criação de um Concurso Nacional Unificado para selecionar servidores e promove medidas de eficiência e transparência na administração pública.

Deputado Pedro Paulo (PSD-RJ) apresentará hoje o projeto da Reforma Administrativa, visando modernizar a gestão pública.

Entre as medidas, está a limitação do número de secretarias em cidades que recebem mais de 50% da receita de repasses federais, semelhante ao critério para vereadores.

A intenção é reduzir a burocracia e o custo da máquina pública nas localidades mais dependentes da União.

Outras mudanças incluem:

  • Identidade única para servidores;
  • Atos digitais obrigatórios e rastreáveis;
  • Modelo de meritocracia baseado em indicadores de desempenho;
  • Concurso Nacional Unificado para contratação de servidores estaduais e municipais.

Na próxima semana, o relator se reunirá com as principais bancadas da Câmara, como União Brasil e PSD, para discutir a proposta.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), apoiou a reforma, dizendo que o foco é a modernização e eficiência da máquina pública brasileira.

Ele declarou: “Não queremos perseguir o servidor da ativa. O foco é que a modernização traga novos parâmetros de eficiência.”

Se houver acordo, o texto pode ir diretamente ao plenário, visando evitar mudanças que descaracterizem a reforma. A proposta será de alto impacto fiscal e administrativo, com potencial para obter ampla maioria no Legislativo.

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