Reforma do IR proposta pelo governo projeta desconto para quem ganha até R$ 7.000 por mês
Reforma do Imposto de Renda busca elevar faixa de isenção e redistribuir renda. Medidas incluem taxação de altos rendimentos e tributação sobre dividendos no exterior.
Governo brasileiro propõe reforma do Imposto de Renda ao Congresso, elevando a faixa de isenção para R$ 5 mil.
Impacto financeiro estimado em R$ 25,84 bilhões até 2026. Para isso, serão taxadas cerca de 141,3 mil pessoas com rendimento mensal acima de R$ 50 mil.
Fernando Haddad, ministro da Fazenda, destaca que o objetivo é redistribuição de renda sem aumento na arrecadação total.
Nova tabela do Imposto de Renda:
- Isenção até R$ 5 mil
- 75% de desconto para R$ 5,5 mil
- 50% de desconto para R$ 6 mil
- 25% de desconto para R$ 6,5 mil
- Sem desconto para R$ 7 mil
Rendimentos superiores a R$ 7 mil continuam com a tabela progressiva.
Atualmente, a isenção é para rendimentos até R$ 2.259,20. A proposta afetará 0,13% dos contribuintes, com alíquota média atual de 2,54%, podendo chegar a 10% para rendimentos acima de R$ 1,2 milhão.
Dividendos acima de R$ 50 mil mensais terão 10% de tributação, inclusive remessas para o exterior.
Carga tributária para empresas não financeiras limitada a 34%; para instituições financeiras, 45%.
Trabalhadores formais não enfrentarão penalizações, enquanto informais que recebem via Pix não terão tributação adicional, exceto se a renda vier de rendimentos isentos.
Proposta visa equilibrar carga tributária e garantir justiça fiscal.
Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias