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Reformas mais profundas nos gastos poderiam levar a uma melhora na nota do Brasil, diz Moody's

A Moody's alerta que a sustentabilidade da dívida brasileira requer reformas profundas nos gastos públicos e um consenso entre governo, Congresso e população. Apesar de um início de discussão, a expectativa de melhorias na nota de crédito se estende por 12 a 18 meses.

Reformas nos gastos públicos são necessárias para melhorar o perfil da dívida do Brasil e oferecer flexibilidade ao país em tempos de crises, segundo a agência Moody's.

Recentemente, a perspectiva da nota brasileira foi revisada de “positiva” para “estável”, devido à falta de resolução esperada em um horizonte de 12 a 18 meses.

A vice-presidente da Moody's, Samar Maziad, afirma que o aumento de gastos em crises é comum, mas sem espaço fiscal, as preocupações com a sustentabilidade fiscal aumentam. Ela destaca que a flexibilidade fiscal é vital para a resiliência em choques.

Medidas concretas são necessárias, mas as discussões envolvem o governo, o Congresso e o público, e deverão levar tempo. A efetividade da política monetária também está em pauta, especialmente em relação ao crescimento de crédito.

Maziad identifica que a rigidez dos gastos públicos e alta carga tributária dificultam melhorias nas contas. Mesmo após as eleições de 2024, reformas dependerão de interação entre atores políticos.

Conclui-se que as preocupações fiscais exigem um consenso amplo para que mudanças efetivas possam ser implementadas.

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