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Reino Unido e Índia fecham acordo de livre comércio após três anos de negociações

Acordo promissor promete impulsionar as economias britânica e indiana, facilitando comércio e investimentos mútuos. Expectativas incluem cortes significativos nas tarifas de importação e aumento nas exportações entre os dois países.

O Reino Unido e a Índia firmaram um acordo histórico de livre comércio em 6 de fevereiro, previsto para aumentar a economia britânica em 4,8 bilhões de euros (R$ 31,1 bilhões) a longo prazo.

Após três anos de negociações, o acordo foi acelerado por tarifas globais impostas pelos EUA. O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, destacou que o pacto ajudará a catalisar o comércio e o crescimento em ambas as economias.

Ministros britânicos veem o acordo como um passo para futuros acordos com os EUA e a União Europeia. O Reino Unido obteve reduções nas tarifas indianas sobre uísque, gim e carros, enquanto a Índia buscou melhores condições para profissionais de TI e redução de tarifas têxteis.

Starmer, primeiro-ministro britânico, afirmou que o acordo representa uma nova era no comércio e irá beneficiar os britânicos, com tarifas de uísque caindo de 150% para 75%, e de carros de mais de 100% para 10%.

O governo britânico prevê um comércio bilateral de 25,5 bilhões de euros (R$ 165 bilhões) e um aumento de 900 milhões de euros (R$ 5,8 bilhões) após 10 anos.

Todavia, a Law Society do Reino Unido lamentou a exclusão dos serviços jurídicos, enquanto o governo insistiu que o acordo não altera o sistema de vistos ou imigração.

O acordo inclui mecanismo simplificado para transferências interempresariais de profissionais indianos sem contribuições para o seguro nacional, mas com limites salariais e taxa do NHS.

A Índia é o segundo maior mercado exportador de uísque escocês e o terceiro maior para carros. O especialista Sam Lowe comentou que os benefícios reais do acordo serão percebidos ao longo do tempo.

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