Reino Unido investiga envolvimento russo em incêndios a propriedades ligadas ao primeiro-ministro
Investigação aponta possível tráfico de influência russa em ataques a propriedades de Keir Starmer. Três homens foram acusados de conspirar para os incêndios criminosos, que ocorreram entre 8 e 12 de maio.
Investigação no Reino Unido apura possível envolvimento da Rússia em incêndios criminosos relacionados ao primeiro-ministro Keir Starmer.
Três suspeitos - dois ucranianos e um romeno - foram acusados de conspirar para os ataques. Eles podem ter sido recrutados por agentes russos, mas não há confirmação de que os ataques tenham sido ordenados pelo Kremlin.
Nos últimos meses, agências de inteligência descobriram planos russos para sabotagens na Europa, envolvendo recrutamento de criminosos comuns.
Starmer defende a pressão sobre a Rússia e o envio de tropas de paz para a Ucrânia.
Os incêndios ocorreram entre os dias 8 e 12 de maio, atingindo a residência de Starmer e um carro que ele havia vendido. Não houve feridos.
O ucraniano Petro Pochynok de 34 anos, foi acusado de conspiração para cometer incêndio. Os outros dois acusados são Roman Lavrynovych (21 anos) e Stanislav Carpiuc (26 anos).
Os suspeitos ficarão detidos até a audiência no Tribunal Criminal Central de Londres em 6 de junho. A investigação é liderada pela divisão antiterrorismo.
Starmer chamou os incêndios de “um ataque a todos nós, à democracia e aos valores que defendemos.”