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Relação entre Brasil e Estados Unidos é ‘cachorro que não latiu’, diz diretor da Eurasia

Gasodutos alternativos e a posição estratégica do Brasil são temas centrais na análise de Christopher Garman. Especialistas ressaltam a importância de ajustar as contas públicas para aproveitar oportunidades no cenário global.

Diretor da Eurasia sobre Brasil e EUA

Em evento na Brazil Week, em Nova York, Christopher Garman, diretor-executivo para as Américas da Eurasia, expressou que está menos preocupado com a relação do Brasil e os EUA devido ao foco da Casa Branca em outras prioridades.

O Brasil foi taxado em 10% pelo governo Trump, a menor alíquota antes da trégua de 90 dias em relação à China. Garman afirmou: “É um cachorro que não latiu nessa relação bilateral”.

O executivo elogiou a posição do Brasil em um ambiente externo desafiador, destacando seus ativos ambientais e minerais. No entanto, alertou sobre a urgência de resolver os desafios fiscais domésticos.

Ricardo Zúñiga, ex-secretário-adjunto dos EUA, destacou que o Brasil está em um “mundo multipolar” e não precisa escolher entre EUA e China, mas sim usar a diplomacia para avançar, especialmente em minerais críticos.

Garman também observou que a administração Trump pode enfrentar a mesma inflação que prejudicou os democratas, afetando as eleições de meio de mandato em 2026. O governo atual, segundo ele, se diferencia por ter um enfoque mais antissistema.

A análise conclui que o cenário global será marcado por tarifas comerciais elevadas e que o governo Trump busca gerar investimentos e empregos como legado econômico.

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