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Relator antecipa fim da reeleição para 2030 e CCJ adia votação

Senado adia votação da PEC que extingue reeleição e propõe novas regras de mandatos. A proposta do relator Marcelo Castro reduz o tempo de transição e amplia mandatos para cargos eletivos no Brasil.

CCJ do Senado adia votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que extingue a reeleição para presidente, prefeito e governador. Retomada na próxima semana.

Relator, senador Marcelo Castro (MDB-PI), apresenta novo parecer que encurta a transição: o fim da reeleição passa a valer em 2030, em vez de 2034.

A mudança segue críticas de senadores sobre a longa transição. A PEC 12 de 2022 também aumenta mandatos:

  • Executivo e vereadores: 5 anos
  • Senadores: 10 anos

A proposta unifica eleições em 2034, permitindo que todos os cargos sejam eleitos de uma só vez. Atualmente, o Brasil realiza eleições a cada dois anos.

Castro argumenta que a reeleição, introduzida em 1997, gerou distorções políticas. Ele cita que 83% dos prefeitos que tentaram reeleição em 2020 foram bem-sucedidos.

Apesar do apoio à PEC, o aumento de mandatos gera críticas. A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) defende:

  • Mandatos de 4 anos para deputados e 8 para senadores
  • Um tempo maior, de 6 anos, para o Executivo

Pelo parecer, a reeleição ainda será permitida em 2026. Em 2028, prefeitos terão um mandato estendido de 6 anos sem reeleição, e 2030 marcará as primeiras eleições sem reeleição para governadores e presidente.

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