Relator no TCU de investigação sobre salas VIPs no aeroporto de Brasília é irmão de ministro do TST
Ministro do TCU se declara suspeito em ação sobre salas VIPs no TST. Medida é motivada por laços familiares e possíveis conflitos de interesse.
Ministro do TCU se declara suspeito em ação sobre gastos com salas VIPs no Aeroporto de Brasília.
Walton Alencar, relator da ação, é irmão de Douglas Rodrigues Alencar, ministro do TST, beneficiado pela construção.
O Ministério Público de Contas (MPTCU) pediu a suspensão da obra até que se verifique a legalidade e interesse público dos gastos, orçados em R$ 1,5 milhão.
A sala, com 44 metros quadrados, seria alocada onde hoje está um spa e custaria R$ 30 mil mensais ao TST.
Justificativa do TST alega que o espaço vai garantir embarque seguro e reduzir riscos às autoridades, citando ataques recentes a membros do Judiciário.
Além da sala, haverá estacionamento privativo, recepção e transporte executivo, pagos com recursos públicos do TST. O custo do acompanhamento individual é de R$ 284 por atendimento.
A obra está em andamento e deve ser concluída até agosto, com custo de R$ 85 mil.
Outros tribunais, como STF e STJ, já possuem salas VIPs, mas o MPTCU destaca que cada caso deve ser analisado com cuidado.