HOME FEEDBACK

Relatório dos EUA vê piora em direitos humanos, cita Moraes e mortes pela PM de Tarcísio

Relatório do Departamento de Estado dos EUA aponta deterioração dos direitos humanos no Brasil em 2024, destacando ações do STF e repressão à liberdade de expressão. A situação se agrava em meio a tensões diplomáticas entre os dois países, exacerbadas por sanções e tarifas comerciais.

Relatório do Departamento de Estado dos EUA: A "situação dos direitos humanos no Brasil piorou" em 2024.

A alegação faz parte de um relatório anual que menciona:

  • Ações do STF para censurar o ex-presidente Jair Bolsonaro, incluindo o bloqueio do X (antigo Twitter).
  • Mortes causadas por policiais militares em São Paulo e Roraima.

O documento inclui relatos de:

  • Assassinatos arbitrários;
  • Tortura;
  • Prisão arbitrária;
  • Restrição à liberdade de expressão e imprensa.

Avaliando a situação, o Departamento de Estado critica a falta de ações claras do governo brasileiro contra abusos de direitos humanos.

A crise diplomática entre Brasil e EUA se intensificou, especialmente após a imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros em julho.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou desejo de dialogar com Trump, enquanto o governo brasileiro classifica as tarifas como "chantagem".

O STF não irá se manifestar sobre o relatório, e os governantes estaduais não responderam aos questionamentos.

Liberdade de expressão: O relatório critica o STF por restringir a liberdade de expressão e liberdade na internet, citando ordens de Moraes que bloqueiam usuários e restringem o uso de VPN.

Mortes em ações policiais: O relatório menciona a "Operação Escudo" em São Paulo, atribuída a assassinatos arbitrários de jovens.

Em Roraima, milícias compostas por policiais foram mencionadas, e operações para expulsar os envolvidos resultaram em investigações.

Tensão diplomática: A relação entre Brasil e EUA se agrava com declarações do governo americano, que acusam Moraes de "censura" e "violação de direitos humanos".

O governo brasileiro respondeu a essas críticas como uma "ingerência" nos assuntos internos e reafirmou sua soberania.

Leia mais em bbc