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Relembre por que Dilma foi presa e torturada em 1970 pela ditadura militar

Dilma Rousseff é reconhecida oficialmente como anistiada e receberá uma indenização de R$ 100 mil. A ex-presidente foi vítima de torturas e violações de direitos humanos durante a ditadura militar, tendo sua militância na oposição ao regime marcada por perseguições.

Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania anistiou a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) nesta quarta-feira, devido às violações de direitos humanos que sofreu durante a ditadura militar.

Ela receberá uma indenização de R$ 100 mil. Dilma foi presa em 1970 por “subversão” e submetida a torturas em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

A ex-presidente começou sua militância na Organização Revolucionária Marxista – Política Operária (Polop) aos 16 anos e, posteriormente, no Comando de Libertação Nacional (Colina).

Em 1969, passou a viver na clandestinidade e teve que interromper seus estudos na UFMG. Com a união do Colina e da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), formaram a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Dilma alega que nunca participou da luta armada.

Durante sua prisão, foi torturada por agentes da Operação Bandeirantes (Oban), resultando em uma condenação de seis anos e um mês e a cassação de seus direitos políticos por dez anos.

Ela foi submetida a diversas torturas e deixou a prisão em 1972 após redução de pena.

Boatos tentam relacionar falsamente Dilma a crimes durante a ditadura, como assaltos a bancos. Postagens em redes sociais em março de 2023 reviveram informações falsas sobre sua prisão.

Um exemplo é uma suposta participação em um assalto ao Banespa, em 1968, nunca comprovada e desmentida pela agência Aos Fatos.

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