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Renault e Nissan flexibilizam aliança e sinalizam futura redução de dependência

Renault e Nissan ajustam aliança estratégica para otimizar finanças e expandir operações. A flexibilização da participação acionária e a joint venture na Índia visam fortalecer as montadoras frente a novos desafios de mercado.

Renault e Nissan concordam em flexibilizar a aliança de longo prazo, permitindo novas vendas de ações, enquanto a Nissan busca fortalecer suas finanças.

A propriedade cruzada será reduzida de 15% para 10%, conforme anunciado pela Renault em 31 de março.

A Renault assumirá a joint venture na Índia e produzirá um carro elétrico para a Nissan a partir do próximo ano.

O acordo é um dia antes da Nissan receber Ivan Espinosa como novo CEO, substituindo Makoto Uchida, após a falha em uma fusão com a Honda.

A Renault, maior acionista da Nissan com 36%, tem diminuído a parceria devido a rivalidades crescentes. A Nissan enfrenta pressões para renovar sua linha de produtos e lidar com tarifas comerciais.

O CEO da Renault, Luca de Meo, expressou que a empresa tem interesse em ver a Nissan melhorar seu desempenho rapidamente.

A Nissan será liberada de um compromisso de investir na Ampere, empresa de veículos elétricos da Renault. A Ampere irá desenvolver um veículo com base no Twingo da Renault, previsto para 2026.

A compra de 51% da participação da Nissan na joint venture da Índia visa ajudar a Renault na expansão internacional, aguardando aprovações regulatórias.

O impacto das mudanças no fluxo de caixa livre da Renault para este ano é estimado em 200 milhões de euros (US$ 216 milhões). A empresa manteve sua orientação para fluxo de caixa livre e margem operacional.

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