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Renda e saúde avançam e educação patina: entenda como o Brasil subiu cinco posições no IDH

Brasil sobe no ranking de desenvolvimento humano, mas ainda enfrenta desafios na educação e desigualdade social. Avanços em renda e saúde contribuem para a melhoria, enquanto a estagnação educacional freia o progresso.

Brasil avança no IDH

O Brasil subiu cinco posições no ranking de desenvolvimento humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), passando do 89º para o 84º lugar em 2023, com um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,786.

Melhorias em renda e saúde

Esse progresso se deve a melhores resultados em renda e saúde, enquanto a educação permanece estagnada.

  • IDH global: 0,756
  • Ranking: Islândia (0,972), Noruega (0,970), Suíça (0,970); Sudão do Sul (0,388) é o último.

O Brasil está acima da média de 0,783 da América Latina e Caribe, mas abaixo de países como Chile (45º), Argentina (47º) e Uruguai (48º).

Renda per capita subiu para US$ 18.011, e a expectativa de vida aumentou para 75,85 anos, recuperando-se de perdas anteriores.

Desafios na educação

A educação continua a ser um desafio, com a expectativa de escolaridade em 15,79 anos e a escolaridade média em 8,43 anos, sem melhoria desde 2020.

O economista Marcelo Neri destacou a necessidade de políticas como o Pé-de-Meia para apoiar jovens estudantes.

Desigualdade e impacto global

A desigualdade é alta no Brasil, que perderia 21 posições se fossem considerados dados de desigualdade.

  • 1% mais rico detém 21,1% da renda nacional.

A desaceleração global do IDH é preocupante, impactando a expectativa de vida e desenvolvimento. Steiner, do Pnud, alertou sobre as consequências sociais e econômicas.

Perspectivas futuras

A inteligência artificial (IA) pode ser uma aliada, mas traz riscos de desigualdade de acesso. A pobreza no Brasil caiu de 28,01% em 2023 para 25,36% em 2024, com uma queda acumulada de 21% desde 2022.

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