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Renda média de programas sociais sobe 72,7% frente ao pré-pandemia, aponta IBGE

Aumento significativo na renda dos programas sociais demonstra a ampliação do apoio governamental em cinco anos, beneficiando um número crescente de famílias. Embora a participação no rendimento per capita tenha se mantido abaixo do pico de 2020, os dados evidenciam a importância da assistência social no contexto econômico atual.

Aumento da Renda dos Programas Sociais no Brasil

A renda média dos programas sociais no Brasil cresceu 72,7% entre 2019 e 2024, passando de R$ 484 para R$ 836, o maior valor já registrado.

Em comparação a 2023, o aumento foi de 2,2% no ano passado.

A parcela da população beneficiada pelos programas do governo também cresceu: de 6,3%% em 2019 para 9,2%% em 2024.

Os dados são da PNAD Contínua Rendimento de Todas as Fontes 2024, do IBGE.

Esses números refletem a expansão dos programas sociais em cinco anos, impulsionados em 2020 e 2021 pelo auxílio emergencial.

O Auxílio Brasil, criado em 2021, teve seu valor elevado para R$ 600 em 2022. Em 2023, foi rebatizado como Bolsa Família, mantendo o mesmo valor e incluindo pagamentos adicionais conforme a composição familiar.

Gustavo Geaquinto Fontes, do IBGE, destaca: “Houve um aumento importante no valor dos programas sociais e, em 2024, o benefício se manteve.”

A participação dos programas sociais no rendimento domiciliar per capita variou de 3,7% para 3,8% de 2023 a 2024, ainda abaixo do pico de 5,9% atingido em 2020.

O percentual de 2024 é mais que o dobro de 2019, que era 1,7%.

A proporção de domicílios com beneficiário do Bolsa Família caiu de 19% para 18,7% entre 2023 e 2024.

No entanto, o percentual de domicílios com beneficiário do Benefício de Prestação Continuada (BPC) aumentou, alcançando o máximo histórico de 5%.

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