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Repercussão da fraude do INSS supera taxação do Pix e saúde de Bolsonaro, diz Quaest

Fraude no INSS causa repercussão explosiva em redes sociais, superando temas como taxação do Pix. A análise de mensagens revela forte crítica ao governo e movimentação intensa nos grupos de WhatsApp, Telegram e Discord.

Fraude no INSS gera grande repercussão nas redes sociais, superando outros temas como a taxação do Pix.

Análise do Instituto Quaest mostra que mensagens sobre os desvios indevidos de benefícios do INSS dominaram discussões em 30 mil grupos de WhatsApp, Telegram e Discord entre 21 de abril e 7 de maio, totalizando 3,6 milhões de mensagens.

O aumento do debate começou com a Operação Sem Desconto, deflagrada pela Polícia Federal, que expôs a atuação de associações e sindicatos realizando descontos indevidos. Após a operação, o volume de mensagens atingiu 1 milhão por dia, alcançando cerca de 818 mil pessoas diariamente.

Comparando os primeiros 15 dias, o volume de mensagens sobre a fraude foi 2,6 vezes maior que a repercussão do caso Pix, que também gerou desconfiança quanto à taxação.

Como resultado, seis servidores do INSS foram afastados, incluindo o presidente Alessandro Stefanutto, que foi demitido. A oposição no Congresso busca instaurar uma CPI para investigar o caso.

A análise do instituto aponta que 50% das mensagens eram críticas ao governo de Lula, enquanto apenas 3% defendiam sua gestão. O restante foi classificado como neutro.

Além disso, um vídeo do deputado Nikolas Ferreira contribuiu significativamente para o aumento de conteúdo produzido, com 106 milhões de visualizações apenas no Instagram, e 20% dos links compartilhados nos grupos.

Os picos de menções aconteceram no dia da operação e na divulgação do relatório da PF, que revelou R$ 6,3 bilhões em fraudes entre 2019 e 2024.

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