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Representante de Comércio dos EUA fala em avanço em negociações, mas critica o Brasil

As negociações tarifárias dos EUA visam reequilibrar o comércio exterior, com foco em países como Brasil e Reino Unido. Jamieson Greer enfatiza que mudanças significativas nas relações comerciais estão em andamento, mas que soluções não serão imediatas.

USTR dos EUA, Jamieson Greer, afirmou que o país está “avançando bem rápido” em negociações tarifárias com diversos países.

Essas negociações visam “reequilibrar o comércio exterior” americano.

Greer destacou que as medidas tarifárias representam a “maior mudança nas relações comerciais da história dos EUA” desde a entrada da China na OMC.

Um foco de críticas foi o Brasil, onde existe um “grande déficit comercial no etanol”.

Ele citou que as “taxas brasileiras sobre etanol são muito maiores” comparadas às dos EUA. No entanto, ressaltou que a situação “não será resolvida do dia para a noite”.

Greer também mencionou que conversas estão ocorrendo com o Reino Unido, que deseja chegar a um acordo.

Muitos países “entenderam os problemas de déficit comercial” destacados por Trump, que está disposto a dialogar.

Greer afirmou que Trump busca “trazer de volta a produção industrial ao país” e confirmou que tarifas sobre fármacos “serão impostas”.

Quando questionado sobre a permanência das tarifas, respondeu que “Trump está negociando” e que as tarifas são aplicadas a “todos os países”.

Sobre a Rússia, Greer mencionou as “grandes sanções comerciais” já vigentes, enquanto para a Coreia do Norte explicou que “não temos relações comerciais”.

Ele classificou o déficit comercial como “uma emergência nacional”, mas expressou otimismo: “Estamos em um momento difícil, mas de mudanças positivas.”

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