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Representantes da indústria criticam nova alta da taxa Selic

Indústria manifesta descontentamento com aumento da Selic e alerta para danos à produção e geração de empregos. Representantes pedem um pacto nacional para medidas estruturais que contrariem os impactos negativos da elevação dos juros.

Indústria critica aumento da Selic pelo Copom

Em 18.jun.2025, o Copom decidiu elevar a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, agora em 15%, o maior índice desde junho de 2006.

Ricardo Alban, presidente da CNI, considerou contradictório o aumento da Selic enquanto o Banco Central se opõe ao aumento do IOF. Ele clamou por um pacto nacional para medidas estruturantes.

Flávio Roscoe, presidente da FIEMG, destacou que a medida pode restrigir investimentos, ampliar custos de produção e reduzir a competitividade da indústria.

A Firjan chamou a decisão de “inadmissível”, afirmando que novas elevações prejudicam a capacidade de produção e o crescimento sustentável do país. Recentes dados mostram empresários hesitantes em inovar e investir.

Christopher Galvão, da Nord Investimentos, citou que o Copom visa a convergência da inflação para a meta de 3%, com variação de 1,5 ponto percentual. O IPCA anual até maio desacelerou para 5,32%.

Galvão também enfatizou que o cenário exige uma abordagem mais rígida do Banco Central para salvaguardar o quadro fiscal, especialmente com a política expansionista do governo Lula. A decisão foi unânime.

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