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Repressão se intensifica em Hong Kong, cinco anos após lei de segurança nacional

Joshua Wong enfrenta novas acusações sob a lei de segurança nacional em Hong Kong, enquanto o ativismo pró-democracia enfrenta crescente repressão. A aprovação da lei há cinco anos resultou em centenas de condenações e a dissolução de partidos de oposição.

Ativista Joshua Wong enfrenta novas acusações de violação da lei de segurança nacional em Hong Kong, com sua liberdade prevista para 2027 agora mais distante.

A data marca cinco anos da imposição dessa lei, que condenou 165 pessoas por secessão, subversão e terrorismo.

Além disso, a >lei Artigo 23, aprovada em março de 2024, criminaliza espionagem e interferência externa.

Joshua Wong, de 28 anos, é visto pela China como "incorrigível causador de problemas", segundo o professor John Burns.

Outros casos notáveis incluem o magnata da mídia Jimmy Lai e o advogado Benny Tai, condenado a dez anos no julgamento "Hong Kong 47".

Os advogados enfrentam limitações severas e poucos processos, levando a mais prisões e menos garantias legais. Isso inclui os chamados "convites para tomar chá", convocações informais das autoridades.

Desde 2020, grupos pró-democracia e organizações civis suspenderam atividades, e partidos de oposição, como o Partido Democrático e a Liga dos Social-Democratas, estão se dissolvendo.

A presidente do Conselho Executivo, Regina Ip, nega que o governo esteja "paranoico", citando um ambiente internacional complexo.

A repressão também forçou muitas saídas do território. Tony Chung, defensor da independência, estabeleceu-se no Reino Unido e reflete sobre sua nova vida.

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