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Reprovação a Haddad no mercado dispara e vai a 58%, mostra Quaest

Pesquisa revela queda drástica na aprovação de Haddad e do governo Lula entre os investidores. Enquanto Haddad enfrenta desaprovação de 58%, Galípolo se destaca com 45% de aprovação.

Levantamento da Genial/Quaest:

Divulgado em 19 de março, mostra que a percepção dos agentes do mercado financeiro sobre a gestão de Fernando Haddad (PT) no Ministério da Fazenda piorou. A avaliação negativa do ministro saltou de 24% em dezembro para 58% em março, enquanto a aprovação caiu de 41% para apenas 10%.

Além disso, 88% dos entrevistados avaliam negativamente o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Porém, Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, tem uma avaliação positiva, com 45% de aprovação.

A pesquisa, realizada entre 12 e 17 de março com 106 fundos de investimentos em São Paulo e Rio de Janeiro, apresenta uma margem de erro de 3,4 pontos percentuais.

Desde dezembro de 2024, a percepção sobre Haddad teve uma inversão significativa:

  • Aprovação caiu de 41% para 10%.
  • Desaprovação subiu de 24% para 58%.
  • 85% acreditam que sua influência no governo diminuiu.

A desaprovação do governo Lula permanece elevada, com 88% avaliando negativamente sua gestão. Apenas 4% a consideram positiva e 8% regular.

Os principais fatores para a queda na popularidade de Lula são:

  • Alta nos preços dos alimentos (64%).
  • Erros na política econômica (56%).
  • Aumento de impostos (41%).

92% responsáveis pela política econômica é atribuído a Lula, enquanto apenas 5% a Haddad.

Gabriel Galípolo é visto de forma mais favorável, com:

  • 45% de avaliação positiva.
  • 41% regular.
  • 8% negativa.

Sobre suas decisões, 38% dos respondentes as consideram “técnicas” e 5% “políticas”, enquanto 57% afirmam ser “muito cedo para avaliar”.

A maioria dos entrevistados (87%) espera que o Copom aumente a taxa Selic em 1 ponto percentual na próxima reunião.

Sobre as eleições presidenciais de 2026:

  • 60% acreditam que Lula será candidato à reeleição.
  • Número caiu em relação aos 70% em dezembro.
  • 66% consideram que Lula não é o favorito para vencer.
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