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Reprovação do governo Lula no mercado cai de 90% para 88%

Mercado financeiro mantém avaliação negativa do governo Lula e expressa preocupação com sua popularidade. Pesquisa revela insatisfação crescente com a política econômica e a alta de preços dos alimentos como principais fatores de descontentamento.

A avaliação do governo Lula pelo mercado financeiro é negativa: 88% dos entrevistados na pesquisa Genial/Quaest avaliam o governo de forma crítica. Em dezembro, esse percentual era de 90%.

O levantamento realizado entre 12 e 17 de março em São Paulo e Rio de Janeiro incluiu 106 entrevistas com gestores, economistas e analistas.

A avaliação positiva do governo Lula subiu de 3% para 4%, e a percepção regular aumentou de 7% para 8%.

Principais motivos para a perda de popularidade:

  • Alta de preços dos alimentos: 64%
  • Equívocos na política econômica: 56%
  • Aumento de impostos: 41%

Preocupações do mercado financeiro:

  • Popularidade de Lula: 99% dos entrevistados consideram preocupante
  • Taxa de juros: 80% consideram preocupante
  • Alta do dólar: 76%

Expectativas sobre a reeleição de Lula em 2026:

  • 60% acreditam que ele será candidato (comparado a 70% em dezembro)
  • 66% acham que não será favorito a vencer (igual ao levantamento anterior)
  • 93% veem Tarcísio de Freitas como o nome mais provável para vencer a esquerda
  • 68% acreditam que Jair Bolsonaro será preso (contra 55% em dezembro)

Críticas à nomeação de Gleisi Hoffmann:

  • 90% acham que foi um erro
  • 98% acreditam que a reforma ministerial não resolverá problemas de governabilidade
  • 89% avaliam a reforma como defesa da base de Lula

Capacidade de aprovação no Congresso: 58% consideram baixa (comparado a 39% em dezembro).

A percepção do governo Trump e seu impacto:

  • 66% acreditam que será negativo para o Brasil
  • 78% acham que as tarifas de Trump impactarão pouco a economia brasileira

Sobre o Federal Reserve (Fed):

  • 39% creem que haverá espaço para cortes de juros no próximo semestre
  • 61% não crêem que os EUA correm risco de recessão no próximo semestre
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