'Réquiem para um Sonho': por que filme que aborda lado sombrio do sonho americano ainda é polêmico 25 anos após lançamento
Filme de Darren Aronofsky provoca reações extremas em festivais e debates sobre a representação do vício. Com uma estética ousada, "Réquiem para um Sonho" reflete as sombras do sonho americano e os dilemas da dependência química.
Réquiem para um Sonho, filme dirigido por Darren Aronofsky, estreou há 25 anos, recebendo reações divergentes.
O filme foi ovacionado no Festival de Cinema de Cannes, mas em Toronto, alguns espectadores vomitaram durante a sessão. Apesar de um orçamento de US$ 4,5 milhões, arrecadou apenas US$ 7,5 milhões.
A trama retrata a vida de Sara Goldfarb (Ellen Burstyn), uma viúva viciada em anfetaminas, e seu filho Harry (Jared Leto), que se envolve com drogas. O filme explora temas sombrios sobre dependência química e suas consequências dilacerantes.
Idealizado por Eric Watson, o projeto encontrou dificuldades para conseguir financiamento. Após muita insistência, receberam apoio da Artisan Entertainment e recrutaram um elenco talentoso, incluindo Jennifer Connelly e Marlon Wayans.
Aronofsky utilizou técnicas inovadoras de filmagem para captar a sensação de vício. Embora visualmente impactante, a visão sobre dependência gerou controvérsia, sendo considerada precisa por alguns, enquanto outros a viam como pessimista.
O filme critica o sonho americano, refletindo a busca humana por felicidade através de meios destrutivos. As opiniões sobre a obra se dividiram ao longo dos anos, mas sua influência e impacto cultural são inegáveis. Muitos ainda discutem seu legado, destacando sua representação visceral do vício.