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'Responderemos': Houthis prometem retaliação após ataques dos EUA no Iêmen deixarem mais de 30 mortos e 100 feridos

Houthi promete resposta aos ataques dos EUA no Iêmen, que deixaram 31 mortos e mais de 100 feridos. Grupo rebelde ameaça intensificar operações contra Israel e navegação comercial na região.

Milícia Houthi promete retaliar os EUA após bombardeios ordenados pelo presidente Donald Trump no Iêmen. Este foi o maior ataque militar desde o retorno de Trump à Casa Branca.

Segundo informações, os ataques aéreos e navais deixaram pelo menos 31 mortos, incluindo mulheres e crianças, e mais de 100 feridos. Mohammed al-Bukhaiti, líder Houthi, classificou os atos como “injustificados” e declarou: “Responderemos à escalada com escalada”.

Os Houthis, com apoio do Irã, têm realizado ataques contra Israel e ameaçado a navegação no Mar Vermelho há mais de um ano, em solidariedade ao Hamas.

Os bombardeios dos EUA visaram radares, defesas antiaéreas e sistemas de mísseis, com o intuito de reduzir a interferência Houthi em rotas marítimas internacionais. O Comando Central dos EUA afirmou que as ações foram precisas para “defender os interesses americanos” e “restaurar a liberdade de navegação”.

Os bombardeios atingiram a capital, Sana, e as províncias de Saada, al-Bayda, Hajjah e Dhamar. Indivíduos locais reportaram que as explosões causaram pânico nas crianças e destruição em janelas.

Tensão no Mar Vermelho aumentou com os Houthis ameaçando voltar a atacar navios israelenses. Trump também reiterou que os bombardeios serviram como aviso ao Irã, afirmando: “O apoio aos terroristas Houthis deve acabar IMEDIATAMENTE!”.

Os Houthis foram designados como uma organização terrorista durante o primeiro mandato de Trump, mas essa classificação foi retirada pelo governo Biden, que também os rotulou como “terroristas globais especialmente designados”.

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