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Resta aos democratas acreditar na força do mercado

A pressão do Mercado sobre candidatos de esquerda no Brasil e o papel das instituições na resistência à extrema-direita refletem um cenário político intrincado. Em meio a essas dinâmicas, a democracia enfrenta desafios significativos em sua relação com os centros financeiros e o Judiciário.

Resumo da Análise sobre Mercado e Política

Em todas as eleições presidenciais brasileiras, candidatos considerados de esquerda, como Lula, enfrentam a pressão do famoso Mercado, que influencia a confiança dos investidores.

Há momentos em que essa pressão oscila. Recentemente, o Mercado tem tentado impor limites à extrema-direita, como no caso de Liz Truss, cuja promessa de cortes radicais de impostos resultou em caos econômico e uma queda de 45 dias no governo.

O cenário não é o mesmo para a Argentina com Javier Milei, cuja radicalidade é bem-recebida, e de Donald Trump, que enfrenta resistência do Mercado devido à instabilidade de suas políticas.

Trump aposta em uma revolução econômica, mas seu impacto é de médio prazo e a aprovação do Mercado recua. Em contrapartida, a extrema-direita nos EUA encontra resistência tanto no Mercado quanto no Judiciário e em setores do governo.

No Brasil, a luta contra a extrema-direita também se concentra no Judiciário e na divisão das Forças Armadas, crucial para derrotar propostas extremistas.

A conclusão é clara: a democracia atualmente depende mais do Mercado, do Judiciário e das Forças Armadas do que do próprio Legislativo e dos partidos. Isso é verdadeiro tanto no Brasil quanto nos EUA.

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