Retomada dos bombardeios foi ataque à esperança da equipe em Gaza, diz secretário-geral da MSF
MSF denuncia o impacto devastador da retomada dos bombardeios em Gaza, que afeta gravemente a saúde e o bem-estar da população local. A organização clama por um cessar-fogo e por melhores condições para a assistência humanitária.
A MSF denuncia ataques em Gaza: O secretário-geral da Médicos Sem Fronteiras, Christopher Lockyear, afirmou que o retomado dos bombardeios de Israel representa um "ataque à esperança" após um frágil cessar-fogo.
A situação na Faixa de Gaza: Lockyear relatou que todos na região foram afetados pelos bombardeios e deslocamentos, resultando em perdas familiares significativas.
Números alarmantes: Mais de mil trabalhadores da saúde foram mortos desde o início do conflito, e atualmente existem rupturas em suprimentos essenciais de medicamentos.
Reações da equipe: Lockyear citou o esgotamento absoluto das equipes da MSF e a falta de apoio psicológico para profissionais que também perderam entes queridos.
Casos de violência: O secretário expressou desconfiança em relação aos números divulgados pelo Ministério da Saúde em Gaza, mas reconheceu a mortalidade massiva visível nas instalações hospitalares.
A questão da saúde: Ele destacou que as instalações médicas não devem ser alvos em conflitos e lançou um relatório sobre indícios de genocídio na região.
Aceitação de acusações: Lockyear rejeitou o viés anti-Israel da MSF, enfatizando a necessidade de apelos a ambos os lados para proteger civis e instalações médicas.
Fraca intervenção internacional: O secretário-geral criticou a ineficácia da comunidade internacional e do Conselho de Segurança em promover a paz, resultando em maior dependência da ajuda humanitária.
A ênfase na urgência: Com a crescente violência e a crise humanitária, a MSF continua a demandar um cessar-fogo e a preservação dos direitos humanos em Gaza.