Retorno de BTS deve impulsionar economia sul-coreana
Após a liberação de Suga, expectativa aumenta por novas músicas e turnê global do BTS. A influência do grupo na economia sul-coreana se destaca, movimentando bilhões e atraindo o interesse global.
Suga, integrante do BTS, é o último a ser liberado do serviço militar obrigatório na Coreia do Sul, neste sábado (21.jun.2025).
Expectativa crescente por novas músicas até o final de 2025 e uma turnê global lucrativa.
O k-pop é um fenômeno global e parte da “Onda Coreana” ou “Hallyu.” O BTS não é apenas um sucesso musical, mas uma potência econômica, movimentando 0,3% da economia sul-coreana.
A pesquisadora Thaisa da Silva Viana, do LabÁsia, destaca a importância econômica do grupo, que atrai turismo e gera vendas significativas.
Um estudo de 2024 indica que ações do BTS geraram quase $4 bilhões para a Coreia do Sul. O grupo liderou com 26,7% das preferências em pesquisa em 18 países.
As ações da Hybe Corporation subiram após as liberações de RM e V. O BTS já demonstrou seu impacto financeiro com um show em Busan que atraiu 50.000 visitantes e gerou $500 milhões.
A plataforma Weverse registrou $100 milhões em receita com interações e vendas, mesmo sem novas músicas.
A influência do grupo se estende a áreas não convencionais, como o consumo instantâneo de produtos pelos fãs devido a recomendações de membros.
O serviço militar é obrigatório na Coreia do Sul, com prazos específicos para artistas como Suga. Fernanda Medeiros, professora de Relações Internacionais, explica que a obrigatoriedade se deve à tensão com a Coreia do Norte.
O desafio demográfico do país exige alistamento eficaz. Choi Byung-ook afirma que a redução da força de trabalho é inevitável.
Classificações médicas determinam a aptidão para o serviço militar e a maioria dos artistas acaba servindo devido à fama.
Discutem-se também mudanças para incluir mulheres no serviço militar, semelhante a Israel, visando igualdade de gênero.