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Réu no STF, Paulo Figueiredo pede que governo Trump sancione Alexandre de Moraes

Paulo Figueiredo denuncia perseguição judicial e pede sanções contra Alexandre de Moraes a Donald Trump. O empresário enfrenta acusações de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil e afirma ser alvo de repressão desde 2019.

Paulo Figueiredo, empresário e jornalista, foi denunciado pela PGR por tentativa de golpe de Estado.

Durante audiência na Comissão de Direitos Humanos do Congresso dos EUA, ele pediu que o governo Donald Trump imponha sanções ao ministro Alexandre de Moraes do STF em até 30 dias.

Figueiredo chamou Moraes de “ditador disfarçado de juiz” e afirmou ser alvo de perseguição desde 2019, detalhando que:

  • Seus bens foram congelados;
  • Redes sociais bloqueadas;
  • Passaporte cancelado;
  • Condicionado ao exílio.

Ele declarou que seu caso integra uma “campanha sistemática” de repressão e citou outros brasileiros, como Eduardo Bolsonaro e Carla Zambelli, como exemplos de perseguição do Judiciário.

Figueiredo também se declarou incerto sobre a existência de um mandado internacional de prisão, contestando os insultos de Moraes.

O deputado James P. McGovern, que presidiu a sessão, refutou as alegações de Figueiredo e considerou sua narrativa “exagerada”.

Em maio, o governo Trump anunciou restrições de vistos a autoridades acusadas de censura, com possibilidade de Moraes estar na lista.

A medida faz parte da Global Magnitsky Act, que permite sanções a violadores de direitos humanos.

A PGR acusa Figueiredo de fazer parte do “núcleo 4” da trama golpista de 2022, envolvendo desinformação e influências militares.

Radicado nos EUA, Figueiredo foi notificado da denúncia por edital, e a Defensoria Pública da União não pode apresentar defesa, pois ele está em local desconhecido. O caso segue sem decisão.

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