Reunião do Brics, ameaças tarifárias, IGP-DI, Focus e outros destaques desta 2ª
Investidores esperam por avanços nas discussões do Brics, enquanto o Brasil divulga indicadores econômicos importantes. O presidente Lula lidera uma agenda repleta de compromissos no Rio de Janeiro, destacando temas ambientais e de saúde global.
Investidores atentos ao Brics: Nesta segunda-feira (7), a reunião do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) reúne chefes de Estado para discutir desenvolvimento, saúde, mudanças climáticas e inteligência artificial. Espera-se uma declaração conjunta reafirmando o multilateralismo.
Agenda econômica no Brasil: O IGP-DI de junho será divulgado às 8h, seguido pelo Boletim Focus às 8h25. O IGP-DI mede a variação de preços no atacado, construção civil e varejo. Nos EUA, o Índice de Tendência de Emprego será apresentado às 11h.
Compromissos do presidente Lula no Rio: A agenda começa às 8h45 com a fotografia oficial no MAM. Agenda inclui:
- 9h - Sessão sobre Meio Ambiente e Saúde Global
- 12h - Adoção da Declaração sobre Financiamento Climático
- 13h - Declaração à imprensa
- 14h - Almoço com o presidente de Cuba
- 15h30 - Fórum Empresarial Brasil-Índia
- 17h - Partida para Brasília
Eventos no Banco Central: Ailton De Aquino Santos palestra em Salvador, enquanto Diogo Guillen tem encontros fechados durante o dia.
Políticas comerciais dos EUA: Donald Trump anunciou tarifa de 10% para países alinhados ao BRICS. Bessent alerta sobre retorno a tarifas antigas se não houver acordo até agosto.
Acordo comercial EUA-China avança: Acordos comerciais são implementados, com alívio nas tensões entre as duas economias.
Financiamento do BNDES: Nelson Barbosa fala sobre o Fundo Clima que já recebeu US$ 2 bilhões, destacando a necessidade de investimentos em transições climática e tecnológica.
Aluguéis residenciais sobem: Em junho, o aumento foi de 1,02%, com variações entre as cidades.
Decisão do STF sobre o IOF: Alexandre de Moraes suspendeu aumento do IOF, barrando projeto do Congresso e ressaltando o conflito entre os poderes.
Lula critica taxa Selic: Chama a taxa de 15% de “único número negativo” e sinaliza intenção de reeleição.
Defesa de novo modelo de financiamento: Lula critica as condicionalidades financeiras atuais e propõe um sistema mais justo e inclusivo.
Crítica às redes sociais: Alexandre de Moraes defende responsabilidade legal das plataformas e regulação dos algoritmos para combater desinformação e ódio.
(Com Agência Brasil, Estadão e Reuters)