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Reunião em Londres tenta destravar acordo sobre descarbonização do setor marítimo

Conferência em Londres discute propostas para taxação do carbono no setor marítimo, visando a redução das emissões de gases-estufa. Países em desenvolvimento, como o Brasil, se opõem à taxa universal, temendo perda de competitividade e impactos econômicos negativos.

Mudança na navegação marítima está em discussão em conferência em Londres.

Debate foca em precificação global de carbono e padrão para combustível de navios.

Proposta inclui uma taxa global de carbono, mas a maioria dos países, incluindo o Brasil, rejeita a ideia.

Pequenas ilhas do Pacífico defendem cobrança universal por emissões, mas países da América do Sul se opõem.

Até sexta-feira (11), a Organização Marítima Internacional (IMO) deve chegar a um acordo, que será tornado obrigatório.

Transporte marítimo emite 3% dos gases de efeito estufa, consumindo 5% dos combustíveis fósseis.

Objetivos incluem redução das emissões em 20% até 2030 e meta global de net-zero até 2050.

Estão em discussão medidas para descarbonização e um possível modelo de taxação universal.

Brasil e outros países preocupam-se com impactos econômicos e competitividade de commodities.

Uma taxação parcial está sendo considerada como solução intermediária.

Negociações seguem complicadas com muitos pontos a serem definidos.

*Jornalista participou da conferência a convite do Global Strategic Communications Council (GSCC).

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