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Reunião entre governo e Congresso retoma diálogo sobre IOF, mas é inconclusiva

Diálogo entre governo e Congresso sobre o aumento do IOF avança, mas sem consenso. Novas reuniões estão previstas para buscar uma solução viável antes da audiência no STF.

Reunião inconclusiva nesta terça-feira entre governo e Congresso sobre a alta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) não chegou a um acordo e manteve divergências sobre o tema.

Convocada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta, contou com a presença do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e ministros importantes, como Fernando Haddad (Fazenda) e Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais).

Próximas reuniões estão previstas, visando soluções para o impasse. Motta considera o encontro um sinal positivo, principalmente após tensões recentes.

O governo busca argumentar que os decretos que aumentaram o IOF têm natureza regulatória e não podem ser derrubados pelo Congresso, enquanto a cúpula do Congresso se opõe à criação de novos impostos, sugerindo cortes de despesas.

A equipe econômica precisa finalizar até duas semanas o relatório de receitas e despesas. Caso não haja acordo sobre o IOF, será necessário aumentar o congelamento de despesas em R$ 10 bilhões, somando R$ 31,3 bilhões.

Os decretos anteriores foram editados em maio, visando captar R$ 20 bilhões em 2023 e R$ 40 bilhões até 2026. Ambos foram derrubados pelo Congresso, seguido de ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo governo.

O ano de 2026 é uma preocupação maior, com o governo buscando alternativas para atender uma meta fiscal de superávit de 0,25% do PIB.

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