Revidar agora, depois ou nunca: qual pode ser o próximo passo do Irã
O Irã enfrenta um momento decisivo entre retaliar ou negociar após os recentes ataques aéreos dos EUA. A liderança do país debate as possíveis consequências de uma resposta, enquanto comanda discussões sobre a sobrevivência do regime.
Irã promete "consequências eternas" após ataques aéreos dos EUA em seus sites nucleares.
Discussões internas no Irã giram em torno da escalada do conflito ou da sua negociação com os EUA, envolvendo o enriquecimento de urânio.
Três caminhos estratégicos têm sido considerados:
- Revidar com força e rapidez: O Irã possui cerca de 3.000 mísseis e possui uma lista de 20 bases dos EUA no Oriente Médio como possíveis alvos.
- Revidar mais tarde: Aguardar um momento mais oportuno para um ataque surpresa, que poderia atingir missões diplomáticas ou indivíduos dos EUA.
- Não retaliar: Opção de contenção que poderia envolver negociações, mas poderia ser vista como fraqueza pelo povo iraniano.
A Guarda Revolucionária poderia atacar navios da Marinha dos EUA com táticas de “ataques em enxame” usando drones e lanchas rápidas.
O Irã também pode mirar no Estreito de Ormuz, onde circula 20% do petróleo mundial, ou recorrer a ataques cibernéticos.
As decisões tomadas visam a sobrevivência do regime da República Islâmica, com um foco intenso na segurança nacional.
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