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Revolução digital abriu as avenidas para a desinformação, diz Barroso

Barroso destaca os desafios da revolução digital, como a desinformação e a radicalização das opiniões. Ele defende que as cortes superiores devem atuar para preservar a liberdade de expressão e enfrentar essas consequências negativas.

Roberto Barroso, presidente do STF, afirmou nesta 2ª feira (5.mai.2025) que a revolução digital trouxe avanços, mas também facilitou a desinformação.

Durante a abertura de um encontro com presidentes dos tribunais constitucionais da América Latina, Barroso destacou que a digitalização democratizou o acesso à informação, mas também fomentou o ódio e teorias conspiratórias.

Ele enfatizou que as cortes devem lidar com esses desafios para preservar a liberdade de expressão sem permitir que a sociedade caia em um abismo de incivilidade.

Barroso mencionou duas consequências negativas adicionais da revolução digital:

  • Tribalização da vida: algoritmos que radicalizam opiniões ao reforçar visões pessoais.
  • Crise da imprensa tradicional: migração de publicidade para plataformas digitais, desestabilizando o espaço de fatos comuns.

O evento conta com representantes de vários países da América Latina e aborda temas como segurança pública, crime organizado e o uso de tecnologias no Poder Judiciário.

Barroso também mencionou decisões recentes do STF, como a ADPF das favelas para limitar a violência policial e o Plano Pena Justa para combater a violação de direitos nos presídios.

Ele destacou que a violência é a 2ª maior preocupação dos brasileiros, reforçando a necessidade de enfrentar a criminalidade institucionalizada na região.

Por fim, falou sobre a digitalização dos processos no STF e o uso de tecnologia nas sessões plenárias, permitindo participação por vídeo e julgamento virtual.

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