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Ricardo Nunes espelha Tarcísio e prevê R$ 5 bilhões em concessões futuras

Prefeitura de São Paulo inicia uma série de concessões e PPPs que podem ultrapassar R$ 5 bilhões em investimentos. O modelo visa acelerar projetos em áreas essenciais, como mobilidade e educação, diante da limitação fiscal.

Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), adota modelo de concessões e parcerias público-privadas similar ao do governo estadual, seguindo a bandeira do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

A gestão municipal prepara mais de 10 projetos com investimentos estimados em R$ 5 bilhões. Entre eles:

  • VLT do centro: R$ 3,9 bilhões, ligando o Bixiga ao Parque Dom Pedro II, com leilão no próximo ano.
  • Concessão do Parque Dom Pedro II: R$ 717 milhões, atualmente em análise no TCM-SP.
  • Esplanada da Liberdade: Edital com previsão de R$ 338 milhões.

Projetos adicionais em fase de diagnóstico incluem:

  • Loteria Municipal: R$ 163 milhões.
  • Pontos Comerciais de Rua: R$ 11,6 milhões.

O secretário executivo de Desestatização e Parcerias, Luiz Fernando Machado, argumenta que esse modelo é crucial para garantir investimentos diante das limitações fiscais municipais.

A gestão de Nunes é destacada como a que mais assina concessões no Brasil, com a reformulação da Companhia São Paulo de Parcerias (SPP) como marco importante.

Até agora, 57 contratos foram firmados, totalizando R$ 12 bilhões em diversas áreas, como educação, mobilidade e cultura.

Projetos em educação incluem novos CEUs com investimento de R$ 413,1 milhões (2024) e R$ 400,4 milhões (2025).

Na mobilidade, há contratos em terminais que totalizam R$ 343,9 milhões. No serviço, contratos para gestão de cemitérios e bairros somam R$ 539,4 milhões.

Machado ressalta que os contratos possuem mecanismos de fiscalização e diretrizes de segurança, incluindo tecnologia de reconhecimento facial.

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