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Rio Pequeno, na região oeste de SP, não espera pelo metrô para verticalizar

O crescimento da construção de unidades habitacionais no Rio Pequeno reflete a demanda reprimida na região, que possui alta taxa de domicílios em favelas. Apesar da ausência do metrô, o bairro se destaca por sua infraestrutura e atratividade para famílias em busca de moradia acessível.

Rio Pequeno popula uma região pujante com 1.954 unidades habitacionais lançadas nos últimos 12 meses, conforme dados do Secovi-SP. O bairro, que aguarda a linha 22 do metrô, enfrenta demanda reprimida e tem alta proporção de favelas (20,6%), segundo o Mapa da Desigualdade.

Entre os projetos de habitação social, 91% das novas unidades são financiadas pelo Minha Casa, Minha Vida. A Vinx e a Citz Desenvolvimento Imobiliário estão ativas na região com empreendimentos de 204 a 393 apartamentos.

O diretor da Citz, Rafael Luis Coelho, afirmou que o Bliss Concept já vendeu 80% das unidades e deve ser concluído em dois anos. O crescimento nas transações imobiliárias foi de 4% entre fevereiro e abril, com o tíquete médio alcançando R$ 562 mil, acima da média da cidade.

O bairro possui elevado acesso a ciclovias, embora enfrentando problemas com o estacionamento irregular. Fábio Takahashi, da Loft, destaca o potencial do bairro, que atrai famílias em busca de espaço e custo-benefício.

Embora desconhecido pelos roteiros turísticos, o Rio Pequeno abriga iniciativas sociais, como o projeto de esqui de asfalto liderado por Leandro Ribela, e a academia Cuba Boxe de Thomas Cabrera, que promove o boxe para jovens carentes.

Para finalizar, o Tempero do Zeca é um bar local famoso pela sua feijoada, localizado próximo à academia. O bairro, apesar de sua exclusão em alguns aspectos, mostra riquezas culturais e sociais em crescimento.

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